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Idosas chinesas com “chifres” na testa chamam a atenção do mundo nas redes sociais

Centenárias atraem atenção com curiosas formações na cabeça, ligadas por alguns à sua longevidade

Da redação

Quarta - 30/10/2024 às 09:11



Foto: Redes sociais/Reprodução Chen e Zhang Ruifang, de 107 e 101 anos, respectivamente, com seus
Chen e Zhang Ruifang, de 107 e 101 anos, respectivamente, com seus "chifres"

Todo mundo quer chegar à terceira idade e, se possível, com muita saúde. Tornar-se um superidoso, então, pode até ser um desejo, mas o fato é que poucos atingirão esse objetivo. Na China, uma país com elevada taxa de pessoas muito idosas, assim como em algumas outras nações do extremo oriente, duas senhorinhas acabaram se tornando celebridades involuntárias nas redes sociais, só que não apenas por terem mais de um século de vida.

Cheng e Zhang Ruifang, com 107 e 101 anos, respectivamente, vivem em regiões diferentes do gigante asiático, mas têm uma coisa em comum que acabou por levá-las à fama repentina: um chifre na testa.

As duas ganharam notoriedade na China após usuários do Douyin, uma rede semelhante ao TikTok, divulgarem vídeos delas mostrando os chifres que possuem na cabeça. A exposição fez, inclusive, com que outros influenciadores e internautas as procurassem para falar sobre a “estrutura” incomum que carregam na cabeça, assim como para fazerem novos registros de imagens das superidosas.

Para muitos chineses, a longevidade de ambas tem relação justamente com os chifres. Aos montes, os perfis na plataforma digital imploram para que eles não os removam. Mas afinal, o que são esses “chifres” de Cheng e Zhang Ruifang?

Os médicos afirmam, com base nas fotos e vídeos disponíveis das idosas, que o caso é chamado cientificamente de “chifre cutâneo”, ou ainda “corno cutâneo”. São tumores de pele queratinizados, bastante incomuns. Em alguns pacientes eles tomam aspecto de madeira ou de conchas.

De forma geral e em mais de 95% dos casos, não há chances desses tumores, que são benignos, se malignizarem. Eles acometem uma em cada 150 mil pessoas aproximadamente, e na maioria dos casos não chegam a um centímetro. No caso das duas senhoras, os chifres passaram de dez centímetros.

Os pesquisadores acreditam que o “chifre cutâneo” é originado a partir de uma longa exposição daquele ponto da pele ao sol, embora considerem que há casos em que a causa está em queimaduras graves de cicatrizes ou na presença do vírus do papiloma humano (HPV). De toda forma, sempre que tais condições aparecem, procedimentos cirúrgicos podem ser realizados para removê-los.

Fonte: Revista Forum

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