Foto: REUTERS/Mohammed Salem
Palestinos sentam-se ao lado dos escombros de casas destruídas em ofensiva militar de Israel
Um ano após o início da guerra na Faixa de Gaza, o conflito entre Israel e os grupos extremistas Hamas e Hezbollah continua a se intensificar, neste dia 7 de outubro. Israel aumentou sua ofensiva, realizando novos ataques aéreos e terrestres para atingir militantes do Hamas e suas instalações de comando.
Na Cisjordânia ocupada, um menino palestino de 12 anos foi tragicamente morto durante confrontos entre jovens e soldados israelenses, segundo informações do Ministério da Saúde palestino. Em resposta, o Hamas lançou uma série de mísseis em direção a Tel Aviv, a capital comercial de Israel, ativando sirenes na área central.
As Forças de Defesa de Israel confirmaram que destruíram o lançador de mísseis responsável pelos disparos. O ataque resultou em ferimentos leves para duas pessoas, conforme relatado pelo serviço de ambulâncias israelense.
Haifa, a terceira maior cidade de Israel, também foi alvo de foguetes disparados pelo Hezbollah. O grupo afirmou que o objetivo era uma base militar. A polícia israelense confirmou o impacto dos foguetes em Haifa, um importante porto, resultando em ferimentos para cerca de 10 pessoas, segundo a mídia local.
Além disso, 15 foguetes foram lançados em direção a Tiberíades, na Galileia, com alguns sendo interceptados. A polícia relatou danos a prédios e propriedades, além de feridos leves que foram levados a um hospital.
As Forças de Defesa de Israel também conseguiram interceptar dois drones sobre áreas centrais de Rishon Lezion e Palmachim. No Líbano, as operações israelenses na fronteira continuam, e foi confirmada a morte de um sargento, Aviv Magen, de 43 anos. Durante a noite, os subúrbios do sul de Beirute sofreram novos ataques aéreos.
De acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, um ataque israelense a um prédio municipal em Bint Jbeil resultou na morte de 10 bombeiros. A intensidade dos bombardeios já deslocou cerca de 1,2 milhão de pessoas no Líbano, gerando preocupações sobre a possibilidade de destruição em larga escala, semelhante à ocorrida em Gaza.
Fonte: g1
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