Foto: Arash Khamooshi/The New York Times/ 11-02-2024
Sistema de mísseis de defesa aérea (esq.) e sistema de mísseis balísticos táticos foram exibidos no 45º aniversário da revolução islâmica em Teerã, Irã
O ataque de Israel contra o Irã no início da madrugada de sábado (26), pelo horário local — noite de sexta-feira (25), no Brasil é mais um capítulo na escalada de tensões entre o país e o grupo terrorista Hezbollah nas últimas semanas. O conflito torna os países do Oriente Médio um verdadeiro barril de pólvora e pode levar a humanidade à uma terceira guerra mundial.
Várias explosões foram ouvidas na capital, Teerã. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que estão conduzindo um "ataque preciso" contra alvos militares.
Veículos de comunicação iranianos informaram que várias explosões foram ouvidas na capital, Teerã, sem especificar sua origem. “Seis fortes detonações, similares ao ruído de explosões, foram ouvidas em algumas áreas de Teerã”, disse um apresentador da TV estatal.
O porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, disse, em um vídeo divulgado após os ataques, que “em resposta a meses de ataques contínuos do regime do Irã contra o Estado de Israel, neste momento as Forças de Defesa de Israel estão realizando ataques precisos em alvos militares no Irã.
O ataque foi uma resposta a várias ondas de mísseis balísticos que o Irã lançou contra Israel em 1º de outubro, o que forçou milhões de israelenses a se protegerem em abrigos antiaéreos, apesar de ter causado danos mínimos. O Irã disse que disparou os mísseis contra Israel em resposta à morte de Hassan Nasrallah, o líder de longa data do Hezbollah, e Ismail Haniyeh, o líder do Hamas, cujo assassinato aconteceu em Teerã.
A tensão na região já se espalhou por vários países do mundo árabe, incluindo o Líbano, a Síria e a Palestina. O conflito inicio há mais de um ano, quando terroristas Hamas atacara Israel e fizeram dezenas de reféns, a maioria jovens que participavam de uma festa nas proximidades de Tel Avive.
Sistema antimíssil de Israel operando na cidade de Ashkelon. Foto da Agência Reuter
Fonte: Agências internacionais
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