Economia

Piauí fecha setembro com saldo positivo de quase mil postos de trabalho

Setor do comércio é o principal setor gerador de vagas, segundo o relatório do Caged

Da Redação

Quinta - 31/10/2024 às 15:08



Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil Carteira de trabalho
Carteira de trabalho

O Piauí registrou um saldo de 989 novos postos formais de trabalho em setembro de 2024, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nessa quarta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número é mais baixo que o registrado em agosto, quando foram registradas 2.187 vagas.

De acordo com o relatório do Caged, o setor do comércio continua como o principal setor gerador de vagas, com 528, seguido por serviços, responsável por 511 novas vagas. Logo depois, destaca-se a indústria, com 234 novos postos de trabalho.

O relatório destaca que entre os municípios, Teresina lidera entre os municípios com maior número de vagas no mês, com 750 vagas de trabalho, seguida de Corrente com 65, Ribeiro Gonçalves com 60, Floriano com 58, Campo Maior com 53 e Santa Filomena com 49 novos postos de trabalho.

Brasil

No Brasil inteiro, o número foi de 247.818 novos empregos com carteira assinada em setembro, 15.305 empregos a mais do que o registrado em agosto, quando foram geradas 232.513 novas vagas.

Com isso, no acumulado dos últimos 12 meses, entre outubro de 2023 e setembro de 2024, o Brasil chega a mais de 1,83 milhão de novos empregos com carteira assinada criados. O número representa 28,6% a mais do que o saldo observado nos 12 meses anteriores, entre outubro de 2022 e setembro de 2023, quando foram gerados 1,43 milhão de novos postos.

No acumulado de 2024, entre janeiro e setembro, o saldo supera 1,98 milhão de novas vagas. Desta forma, o estoque de empregos formais no Brasil chegou em setembro a 47,49 milhões de postos, o maior número de empregados com carteira assinada registrados na história brasileira.

Em setembro de 2023, o estoque registrava 45,65 milhões de postos. Desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, o saldo supera 3,57 milhões de novos empregos com carteira assinada no país.

Estados e regiões

Todas as unidades da Federação fecharam setembro com saldo positivo na geração de empregos formais. Os estados com maior saldo foram São Paulo (57.067 novos postos), seguido do Rio de Janeiro (19.740) e de Pernambuco (17.851).

A região Sudeste foi a maior geradora de empregos em setembro, com 98.282 vagas. Em seguida aparecem o Nordeste (77.175), o Sul (38.140), o Norte (15.609) e o Centro-Oeste (15.362).

Entre as Unidades da Federação, São Paulo teve maior saldo positivo entre janeiro e setembro de 2024, com criação de 561.042 novos postos. Em seguida aparecem Minas Gerais (204.187) e Paraná (152.898).

Setores

Em setembro, o saldo geral foi positivo em quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas. O destaque ficou por conta do setor de Serviços, responsável pela geração de 128.354 postos. Em segundo lugar aparece a Indústria, com 59.827 novos empregos, principalmente na Indústria de Transformação (55.860 postos). O Comércio vem em seguida, com 44.622 vagas. Por fim, a Construção Civil contribuiu com 17.024 novos vínculos formais. Apenas a Agropecuária apresentou uma leve redução de -2.004 postos.

Homens e mulheres

Dos 247.818 novos postos formais gerados em setembro, os homens ocuparam levemente mais oportunidades do que as mulheres. Eles preencheram 125.544 novos postos, enquanto elas ocuparam 122.274 vagas com carteira assinada.

Escolaridade, raça e salário

Em relação à escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo representaram o maior saldo nas contratações: 165.388. No recorte por raça/cor, a maioria dos empregos gerados em agosto foi ocupada pelos pardos, com saldo de 207.813 novos postos. O salário médio de admissão em setembro foi de R$ 2.158,96.

Acumulado

No acumulado de janeiro a setembro de 2024, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O setor de Serviços firmou-se como o maior gerador de empregos nos primeiros oito meses de 2024, com um saldo de mais de 1,04 milhão de postos. Em seguida aparecem a Indústria (405.493), a Construção Civil (231.337), o Comércio (216.778) e a Agropecuária (81.490).

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