Foto: Divulgação
Festival Retalho
Faltam poucos dias para o início das atividades da terceira edição do Festival de Arte Urbana Retalho. Neste ano, além dos tradicionais murais que colorem Teresina com propósito de revitalizar espaços públicos, a programação conta com oficinas de iniciação ao graffiti em escolas públicas da capital. A ideia é contribuir com a educação cultural, gerando diálogos que possam promover reflexões sobre a importância da arte na sociedade.
“Na oficina de graffiti iniciaremos apresentando a história dessa arte, contextualizado sua representatividade, para posteriormente começar as técnicas do processo de pintura. Também vamos ensinar os participantes a construir toys, que são esculturas em madeira onde os grafiteiros criam personagens. Toda programação do festival é gratuita. Queremos chegar nas escolas, mas a oficina também é aberta para a população em geral”, declara WG, um dos organizadores do Retalho.
O impacto social do projeto é planejado desde sua curadoria. Para as atividades de bate-papo, que também integram a programação, serão convidados somente artistas envolvidos em ações ou iniciativas que utilizam a arte como ferramenta de transformação social. “O Retalho vai além do muralismo. A troca que acontece entre os artistas nacionais e locais, promovendo um verdadeiro intercâmbio cultural, também é uma maneira de fortalecer a arte urbana no Piauí e isso não deixa de ser um ato político a favor da cultura”, afirma WG.
Neste ano, os painéis mapeados para receber um muralismo durante o festival estarão distribuídos entre o centro e a zona norte de Teresina. Além de transformar a cidade em uma verdadeira galeria a céu aberto, tornando-se um atrativo, o Retalho também contribui com a promoção do turismo. O festival tem patrocínio da Equatorial Piauí, por meio do Sistema Estadual de Incentivo à Cultura (SIEC), e faz parte das suas ações de Responsabilidade Social.
O Festival Retalho busca promover a valorização da arte urbana no Piauí. A ideia é oferecer aos artistas espaços adequados para a prática do muralismo e com isso mostrar seus talentos com a criação de painéis que possibilitam dialogar com a arquitetura local, promovendo uma interação com a paisagem urbana e contribuindo com o processo de transformação na vida contemporânea da cidade.
Fonte: Ascom Equatorial
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